AS RAINHAS PODEROSAS DO EGITO
NEFERTITI
Um breve resumo sobre uma das mais importantes figuras do Egito Antigo, e uma das mais belas mulheres já descobertas da História: Nefertiti, a rainha misteriosa.
NEFERTARI
Esta grande dama, senhora do Alto e do Baixo Egito, que exercia a sua soberania sobre os países estrangeiros, morreu pelo ano 30 do reinado. Seu túmulo escavado no Vale das Rainhas é pura obra-prima, tanto em termos de concepção como de execução. Uma escadaria conduz a sala hipóstila, depois uma outra leva a sala do sarcófago, com quatro pilares. Lá vemos a rainha jogando senet (o antepassado do nosso jogo de dama) com o invisível. O que está em jogo é o destino da alma. Divindades como Neith, padroeira da tecelagem, Serket, a deusa-escorpião Isis e seu filho Hórus, vêm em seu auxilio para que ela avance nos caminhos do Além.
A mesma feliz conclusão figura no seu templo de Abu-Simbel, onde a cor amarela dá às cenas um caráter irreal. Alguns dos filhos de Ramsés II foram personagens de primeiro plano e exerceram altas funções. De acordo com a lista do Ramesseum, seu último filho, Menerptah, sucedeu-lhe ao trono. Porém, o mais original dos filhos é Khaimuase, um erudito apaixonado pela arqueologia. Dedicou-se a restaurar vários edifícios antigos de acordo com documentos de arquivos consultados nas bibliotecas dos templos. Sabemos, por exemplo, que restabeleceu o nome de Unas na sua pirâmide e mandou consolidar a mastaba de Fanaun. Khaimuase estava fascinado com a necrópole menfita, onde podia estudar as fontes da religião egípcia. Nomeado sumo sacerdote de Ptah em Menfis, Khaimuase era considerado o maior ritualista do país e por isso foi encarregado da organização das festas sed celebradas em honra de seu pai.
NEFERTITI
Um breve resumo sobre uma das mais importantes figuras do Egito Antigo, e uma das mais belas mulheres já descobertas da História: Nefertiti, a rainha misteriosa.
Ficou muito conhecida na história em
função dos lindos bustos de calcário, com sua face esculpida,
encontrados nas escavações feitas na cidade de Tel el-Amarna (antiga
Akhetaton).
NEFERTARI
Mais
célebre das grandes esposas reais é incontestavelmente a rainha
Nefertari, que Ramsés amou mais do que a qualquer outra. A ela é, de
fato, dedicado o pequeno templo de Abu-Simbel na sua qualidade de
"Nefertari, para que o sol se erga".
Esta grande dama, senhora do Alto e do Baixo Egito, que exercia a sua soberania sobre os países estrangeiros, morreu pelo ano 30 do reinado. Seu túmulo escavado no Vale das Rainhas é pura obra-prima, tanto em termos de concepção como de execução. Uma escadaria conduz a sala hipóstila, depois uma outra leva a sala do sarcófago, com quatro pilares. Lá vemos a rainha jogando senet (o antepassado do nosso jogo de dama) com o invisível. O que está em jogo é o destino da alma. Divindades como Neith, padroeira da tecelagem, Serket, a deusa-escorpião Isis e seu filho Hórus, vêm em seu auxilio para que ela avance nos caminhos do Além.
A Rainha Nefertari é apresentada a várias divindades que
participam do processo de renascimento. Prova seus conhecimentos
artesanais oferecendo tecidos a Ptah e obtém a paleta do escriba na
presença de Thot, que assim reconhece o seu saber e a sua sabedoria. Na
sala dos pilares, Nefertari recebe o sinal da vida das mãos de Ísis e
depois é acolhida por Hathor; senhora dos céus. No final de seu
percurso, a rainha é divinizada. Agora é ela que tem na mão o sinal da
vida.
A mesma feliz conclusão figura no seu templo de Abu-Simbel, onde a cor amarela dá às cenas um caráter irreal. Alguns dos filhos de Ramsés II foram personagens de primeiro plano e exerceram altas funções. De acordo com a lista do Ramesseum, seu último filho, Menerptah, sucedeu-lhe ao trono. Porém, o mais original dos filhos é Khaimuase, um erudito apaixonado pela arqueologia. Dedicou-se a restaurar vários edifícios antigos de acordo com documentos de arquivos consultados nas bibliotecas dos templos. Sabemos, por exemplo, que restabeleceu o nome de Unas na sua pirâmide e mandou consolidar a mastaba de Fanaun. Khaimuase estava fascinado com a necrópole menfita, onde podia estudar as fontes da religião egípcia. Nomeado sumo sacerdote de Ptah em Menfis, Khaimuase era considerado o maior ritualista do país e por isso foi encarregado da organização das festas sed celebradas em honra de seu pai.
Ahotep I
Ahotep I foi a mãe do faraó Ahmósis, que libertou o Egito dos hicsos
e reunificou o país, e após sua morte foi honrada pelo filho com as
mais altas condecorações militares visto seu papel como regente durante
um período extremamente conturbado da história egípcia.
Grande Esposa Real do faraó Sekenenré Taô II, que morreu em batalha contra os invasores, a rainha Ahotep I assumiu a regência do país pela primeira vez com a ida de seu filho mais velho, Kamosé, para uma batalha distante em que foi morto pelos hicsos após um governo de apenas três anos.
O herdeiro do trono, Ahmósis, filho mais
jovem da rainha viúva, era ainda uma criança e a regência da soberana
foi mantida até a sua maioridade. Mais tarde, Ahotep I substituiu novamente o faraó quando este partiu para a batalha definitiva contra os invasores.
Agindo com extrema sapiência e de forma
enérgica em Tebas, a rainha-mãe conseguiu garantir a continuidade da
dinastia ao angariar apoio de vários segmentos da sociedade para a causa
da reunificação, firmando a estabilidade da Casa Real tebana e mantendo
em alta a moral do exército que lutava para expulsar os hicsos do
Egito.
Quando Ahmósis retornou, após devastar os invasores e garantir a nova unificação das “Duas Terras”, mandou construir um grande monumento no templo de Amon em Karnak onde teceu elogios à sua mãe, cujo destino obrigara a substituir sucessivamente três faraós, e incentivava seus súditos a fazerem o mesmo.
A rainha recebeu condecorações militares
de seu filho em reconhecimento ao papel que desempenhara na defesa de
seu país que acompanharam os despojos da mãe real em seu túmulo:
o faraó lhe deu um colar de ouro com pingentes em forma de mosca,
insígnia destinada aos mais valorosos soldados egípcios e a qual Ahotep I
foi a primeira mulher a portar, além de uma adaga e um machado, também
de ouro, ambos ornados com cenas que simbolizam a expulsão dos hicsos
pelos egípcios.
Mãe do faraó libertador do Egito, dama patriota, cujas circunstâncias
levaram a desempenhar um papel político de primeira grandeza, Ahotep I
foi reconhecida e admirada por seus contemporâneos e também por seus
sucessores.