FARAÓS
Os Faraós eram os reis que governavam o Antigo Egito. Embora o termo não fosse tão utilizado na época, hoje se trata todos os monarcas do Império Egípcio como faraós, mas é preciso lembrar que todos esses governantes tinham suas características próprias apresentando uma diversidade muito grande de intenções enquanto ocupavam o trono.
A palavra faraó tem sua origem no hebraico e significa “casa elevada”, inicialmente o termo servia para representar o palácio real e só depois que foi apropriado pela figura do monarca. A palavra ficou muito conhecida através do livro do Êxodo na bíblia, que popularizou a denominação do monarca do Egito. A imagem de tal rei mais comum que se tem é decorrente daquela que é transmitida pelos filmes de Hollywood, com o faraó cercado de escravos e de mordomias, mas na prática era bem diferente, o líder do Egito tinha que desenvolver várias funções e governava com o auxílio de uma equipe.
Os faraós eram os administradores máximos do Egito, cabiam a eles os cargos de chefe do exército, primeiro magistrado e sacerdote supremo. Para completar a máquina administrativa do Império, os faraós eram auxiliados por escribas, que eram responsáveis pela burocracia; generais e oficiais do exército, encarregados das guerras; uma espécie de primeiro-ministro, chamado de Tjati, e os sacerdotes, encarregados das práticas e crenças religiosas.
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
DEUS HÓRUS
Segundo a mitologia egípcia, o Deus Hórus havia governado o Egito por muito tempo, só depois que se estabeleceu o primeiro governo humano, no qual o monarca era um descendente direto de Hórus. A suposta linhagem divina tornava o faraó um ser sagrado no Egito, acreditava-se que seu sangue era composto pelos traços divinos do deus Hórus. A tradição aponta Menes como o primeiro faraó do Egito Antigo, o qual teria sido responsável por unificar o reino dividido, o que teria acontecido por volta de 3.100 a.C., embora haja suspeita entre os historiadores da existência de uma linhagem anterior.
Houve no Antigo Egito algo em torno de trinta e uma dinastias, dentre as quais algumas tiveram trocas constantes de monarca, devido às crises políticas ou mesmo invasões de povos estrangeiros. Entre tantos faraós na história do Egito, alguns se tornaram especialmente reconhecidos no mundo todo e alguns exerceram governos extremamente marcantes e importantes. Assim, alguns merecem citações.
Quéops, faraó egípcio (2638-2613 a.C.), o segundo rei da IV dinastia. A realização mais importante de seu reinado foi a construção da Grande Pirâmide de Gizé, perto de Cairo.
Quéfren, quarto faraó (2603-2578 a.C.) da IV Dinastia do Egito. Construiu uma das pirâmides de Gizé. Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Esfinge próxima a ela era uma representação do rei. Quéfren foi sucedido por seu filho Miquerinos.
Tutmés I foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis. Tutmés III, realizou 17 bem sucedidas campanhas militares e conseguiu afirmar a hegemonia do Egito no Oriente Médio, conquistando a Núbia, grande fornecedora de ouro, e tributando os povos dominados.
Tutmés I, faraó do Egito (1524-1518 a.C.) da XVIII dinastia, sucessor do seu cunhado Amenófis I (que reinou em 1551-1524 a.C.). Destacado militar, foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis.
Tutmés II, faraó do Egito (1518-1504 a.C.), filho de Tutmés I e meio-irmão e marido da rainha Hatshepsut. Enviou uma expedição contra as tribos núbias rebeladas contra sua soberania e contra os beduínos, povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai.
Tutmés III, faraó do Egipto (1504-1450 a.C.). Era filho de Tutmés II e genro de Hatshepsut. Durante seu reinado, Tutmés III realizou 17 campanhas militares bem sucedidas, conquistando a Núbia e o Sudão. Conseguiu que os mais importantes estados lhe rendessem tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Tutmés III afirmou a hegemonia egípcia em todo o Oriente Médio.
Hatchepsut ou Hatshepsut foi uma grande esposa real, regente e Faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. O seu reinado 1479 - 1457 a.c., de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e relativo clima de paz.
Tutmés IV, faraó do Egito (1419-1386 a.C.) da XVIII dinastia, filho de Amenófis II e neto de Tutmés III. Comandou expedições militares contra a Núbia e a Síria, e negociou alianças com a Babilônia e o Mitanni.
Amenófis III, faraó do Egito (1386-1349 a.C.), da XVIII Dinastia, responsável por grandes trabalhos arquitetônicos, entre os quais parte do templo de Luxor e o colosso de Mêmnón. Seu reinado foi de paz e prosperidade.
Akhenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1350?-1334 a.C.), também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep IV. Akhenaton era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy que era filha de YUIÁ, e marido de Nefertiti, cuja beleza é conhecida através de esculturas da época. Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton, ou Aten, deus solar, aceitando-o como único criador do universo. Alguns eruditos consideram-no o primeiro monoteísta. Depois de instituir a nova religião, mudou seu nome de Amenófis IV para Akhenaton, que significa "Aton está satisfeito". Mudou a capital de Tebas para Akhenaton, na atual localização de Tell al-Amama, dedicando-a a Aton, e ordenou a destruição de todos os resquícios da religião politeísta de seus ancestrais. Essa revolução religiosa determinou transformações no trabalho dos artistas egípcios e, também, no desenvolvimento de uma nova literatura religiosa. Entretanto, essas mudanças não continuaram após a morte de Akhenaton. Seu filho com uma esposa secundária, Tutankhamon, restaurou a antiga religião politeísta e a arte egípcia uma vez mais foi sacralizada.
Tutankhamon, faraó egípcio (reinou 1334-1325 a.C.) da XVIII Dinastia, filho de Akhenaton, a quem sucedeu. Tornou-se faraó com nove anos. Durante seu reinado, restaurou o culto a Amon, o que contribuiu para a paz no Egito.
Seti I (reinou de 1312 a 1298 a.C.), faraó egípcio, segundo governante da XIX dinastia, filho e sucessor do faraó Ramsés I. Nos últimos anos de seu reinado, conquistou a Palestina, combateu os líbios na fronteira ocidental e lutou contra os hititas.
Ramsés I foi um militar de carreira, originalmente chefe dos arqueiro, e depois acabou se tornando vizir. Também foi alto sacerdote do templo de Amon.
Sucedeu ao faraó Horemheb que, provavelmente, morreu sem ter tido filhos. Pouco se sabe sobre seu governo, que há de ter sido breve (um ano ou dois) 1292 a 1290 a.c, e o seu único ato conhecido foi nomear como herdeiro seu filho, Seti I (ou Maat-Men-Rá).
Ramsés II foi considerado o maior faraó egípcio. Teria subido ao trono com apenas 16 anos de idade. Embora tivesse outros irmãos de sangue mais velhos, quando seu pai morreu tomou o poder, afirmando que seu pai o destinara ao trono desde o princípio. Seu reinado durou 67 anos e durante esse período o Egito manteve-se sempre em pleno desenvolvimento. Um dos feitos mais marcantes desse faraó foi a famosa batalha de Kadesh, na qual ele enfrentou os hititas e que teve um desfecho indeciso, mas Ramsés a fez representar em seus monumentos como uma grande vitória.
Ele cobriu o Egito de templos e estátuas, além de usurpar monumentos de reis anteriores. São especialmente famosos os seus templos rupestres (escavados na rocha) da localidade chamada Abu Simbel (Núbia), os quais foram transportados para outro local quando se construiu a barragem de Assuão.
A título de curiosidade, saiba que esse faraó teve — segundo os historiadores afirmam — mais de 160 filhos! Seu primogênito, de nome Khaemouast e grande sacerdote do deus Ptah, morreu no ano 55 do longo reinado de Ramsés II e, assim, outro filho do faraó, Merneptah (c. 1224 a 1214 a.C.), subiu ao trono do Egito. Ele era o 14º da linha sucessória e, portanto, havia uma dúzia de príncipes separando-o do trono, mas não há provas de que ele tenha feito algo para superar esse obstáculo. Supõe-se que teria assumido o poder já com 60 anos de idade, embora não haja certeza a esse respeito.
Ramsés II (reinou em 1301-1235 a.C.), faraó egípcio, terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I e neto de Ramsés I.
Seus principais inimigos foram os hititas; com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Durante seu reinado construiu-se o templo de Abu Simbel e concluiu-se o grande vestíbulo hipostilo do templo de Amón, de Karnak.
Ramsés III (reinou de 1198 a 1176 a.C.), faraó egípcio da XX dinastia, grande líder militar que salvou o país de várias invasões. As vitórias de Ramsés III estão representadas nas paredes de seu templo mortuário em Madinat Habu, próximo à cidade de Luxor. O final de seu reinado foi marcado por revoltas e intrigas palacianas.
Os faraós eram tidos como descendentes de Rá ou Aton, o deus-sol. Os egípcios acreditavam que ele tinha sido o primeiro governante do Egito. A própria terra era considerada "filha" de Rá, tendo sido entregue aos cuidados do "irmão", o faraó. Para manterem a "pureza" do sangue real, os faraós casavam com as próprias irmãs.
A suposta origem divina legitimava o poder do monarca. Assim, quem se opusesse ao faraó estaria cometendo sacrilégio, porque agiria contra os próprios deuses. Hoje, vivemos numa sociedade em que governo e religião são coisas separadas. No Egito Antigo, essa distinção causaria estranheza, pois as duas coisas estavam intimamente ligadas: o faraó era autoridade tanto política quanto espiritual, e os templos e sacerdotes se mantinham com o dinheiro dos impostos.
Também houve reinados de mulheres no Antigo Egito. Alguns preferiam as mulheres. Como por exemplo; HATCHEPSUT.
Hatshepsut nasceu em Tebas. Era a filha mais velha do rei Tutmés I (Tutmósis I) e da rainha Amósis.
Quando o seu pai morreu Hatshepsut teria cerca de quatorze anos (para alguns egiptólogos teria dezenove anos). Casou com seu meio-irmão, Tutmés II, seguindo um costume que existia no Antigo Egito que consistia em membros da família real casarem entre si. Após a morte de Tutmés II, cujo reinado é pouco conhecido, o enteado de Hatshepsut, Tutmés III, era ainda uma criança que não estava apta a governar. Por esta razão Hatchepsut, na qualidade de grande esposa real do rei Tutmés II, assumiu o poder como regente na menoridade de Tutmés III. Mais tarde, Hatchepsut decidiu assumir a dignidade de faraó.
No Antigo Egito, embora as mulheres fossem submissas na sociedade os egípcios preferiam ser governados por elas, supostamente possuidoras de sangue divino, do que por homens que não o possuíssem. Entretanto a representação das rainhas muitas vezes era acompanhada por barbas longas, como símbolo de sabedoria. Em outros casos, como aconteceu com Hatshepsut, o reinado feminino era apagado da história do Egito por causa da insatisfação dos egípcios de serem governados por mulheres.
NECTANEBO II - O ÚLTIMO FARAÓ EGIPCIO
Foram 800 anos entre o final do reinado de Ramsés III e o início do de Nectanebo II. De 1153 a 1070 a.C, oito reis usaram o nome de Ramsés, mas nenhum conseguiu devolver ao Egito o seu esplendor. De 1070 a 715 a.C decorre o Terceiro Período Intermediário (da XXI a XXIV dinastia); em 715 a.C. tem início a Baixa Época, que terminará em 332 a.C, com a conquista de Alexandre.
Existe um DITADO que diz: "O FARAÓ É A ALMA DO EGIPTO"
O reinado
Nectanebo II sobe ao trono em 360 a.C, e tem que confrontar-se com uma situação muito difícil, quando o rei anterior, Teos, fugira do Egito após uma pesada derrota inflingida pelos persas. Nectanebo era soldado na Síria, regressou, conteve a revolta, fez-se reconhecer como chefe pelos notáveis locais e tornou-se faraó.
Rei pacífico e religioso, conhece um clima de paz e possui uma economia relativamente estável que lhe permite por em prática um grande programa de construções. Dedica-se a construir e restaurar templos. Trabalha-se em:
•Mênfis
•Bubastis
•Abidos
•Karnak
•Edfu
•Filae
O fim
Entre 343-342 a.C o rei persa Artaxerxes III invade o Egito, por mar e terra, o Delta é invadido e Mênfis, a capital administrativa, é dominada. Todo o Egito é conquistado, e seus templos sofrem graves estragos. Não sabemos como desapareceu o último faraó egípcio, grande construtor e infortunado soldado. Deve ter acabado os seus dias na Núbia.
•Portanto, 343 a.C. foi o último ano em que um faraó de origem egípcia reinou no "trono dos vivos".
Os faraós da dinastia Ptolomaica governaram o Egito até o ano 30 a. C. Os faraós homens chamavam-se Ptolomeus, e o último da dinastia foi Ptolomeu XII. Os faraós mulheres chamavam-se Cleópatras, e o último da dinastia foi Cleópatra VII, filha de Ptolomeu XII. Cleópatra VII foi o último faraó do Egito de origem do Alexandre da Macedonia. Reinou de 51 a. C. até 30 a. C., quando os egípcios perderam a batalha de Actium, no Adriático, para os romanos. O Egito passou a ser dominado pelos Césares.
Se o primeiro faraó no Egito envolve ainda desconfianças, o último é consenso. Ptolomeu XV era filho de César e Cleópatra VII e pertencente à dinastia Lágida, identificado como o último faraó. O Egito foi invadido por vários povos e também dominado por Roma, não mais conseguiram se tornar um império independente.
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AKHENATON E TUTANKAMON
A palavra faraó tem sua origem no hebraico e significa “casa elevada”, inicialmente o termo servia para representar o palácio real e só depois que foi apropriado pela figura do monarca. A palavra ficou muito conhecida através do livro do Êxodo na bíblia, que popularizou a denominação do monarca do Egito. A imagem de tal rei mais comum que se tem é decorrente daquela que é transmitida pelos filmes de Hollywood, com o faraó cercado de escravos e de mordomias, mas na prática era bem diferente, o líder do Egito tinha que desenvolver várias funções e governava com o auxílio de uma equipe.
Os faraós eram os administradores máximos do Egito, cabiam a eles os cargos de chefe do exército, primeiro magistrado e sacerdote supremo. Para completar a máquina administrativa do Império, os faraós eram auxiliados por escribas, que eram responsáveis pela burocracia; generais e oficiais do exército, encarregados das guerras; uma espécie de primeiro-ministro, chamado de Tjati, e os sacerdotes, encarregados das práticas e crenças religiosas.
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
DEUS HÓRUS
Segundo a mitologia egípcia, o Deus Hórus havia governado o Egito por muito tempo, só depois que se estabeleceu o primeiro governo humano, no qual o monarca era um descendente direto de Hórus. A suposta linhagem divina tornava o faraó um ser sagrado no Egito, acreditava-se que seu sangue era composto pelos traços divinos do deus Hórus. A tradição aponta Menes como o primeiro faraó do Egito Antigo, o qual teria sido responsável por unificar o reino dividido, o que teria acontecido por volta de 3.100 a.C., embora haja suspeita entre os historiadores da existência de uma linhagem anterior.
Houve no Antigo Egito algo em torno de trinta e uma dinastias, dentre as quais algumas tiveram trocas constantes de monarca, devido às crises políticas ou mesmo invasões de povos estrangeiros. Entre tantos faraós na história do Egito, alguns se tornaram especialmente reconhecidos no mundo todo e alguns exerceram governos extremamente marcantes e importantes. Assim, alguns merecem citações.
Menés foi um faraó do Antigo Egito da Época Tinita, creditado pela tradição clássica como o unificador do Alto e Baixo Egito, e como o fundador da PRIMEIRA DINASTIA.
A identidade de Menés é um tema de debate em curso, embora o consenso geral dos egiptólogos identifica Menés como o faraó protodinástico Narmer (também creditado como unificador do Egito) como o primeiro faraó, evidenciado por diferentes titularias reais nos registros históricos e arqueológicos, respectivamente.
A identidade de Menés é um tema de debate em curso, embora o consenso geral dos egiptólogos identifica Menés como o faraó protodinástico Narmer (também creditado como unificador do Egito) como o primeiro faraó, evidenciado por diferentes titularias reais nos registros históricos e arqueológicos, respectivamente.
Quéops, faraó egípcio (2638-2613 a.C.), o segundo rei da IV dinastia. A realização mais importante de seu reinado foi a construção da Grande Pirâmide de Gizé, perto de Cairo.
Quéfren, quarto faraó (2603-2578 a.C.) da IV Dinastia do Egito. Construiu uma das pirâmides de Gizé. Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Esfinge próxima a ela era uma representação do rei. Quéfren foi sucedido por seu filho Miquerinos.
Tutmés I foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis. Tutmés III, realizou 17 bem sucedidas campanhas militares e conseguiu afirmar a hegemonia do Egito no Oriente Médio, conquistando a Núbia, grande fornecedora de ouro, e tributando os povos dominados.
Tutmés I, faraó do Egito (1524-1518 a.C.) da XVIII dinastia, sucessor do seu cunhado Amenófis I (que reinou em 1551-1524 a.C.). Destacado militar, foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis.
Tutmés II, faraó do Egito (1518-1504 a.C.), filho de Tutmés I e meio-irmão e marido da rainha Hatshepsut. Enviou uma expedição contra as tribos núbias rebeladas contra sua soberania e contra os beduínos, povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai.
Tutmés III, faraó do Egipto (1504-1450 a.C.). Era filho de Tutmés II e genro de Hatshepsut. Durante seu reinado, Tutmés III realizou 17 campanhas militares bem sucedidas, conquistando a Núbia e o Sudão. Conseguiu que os mais importantes estados lhe rendessem tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Tutmés III afirmou a hegemonia egípcia em todo o Oriente Médio.
Hatchepsut ou Hatshepsut foi uma grande esposa real, regente e Faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. O seu reinado 1479 - 1457 a.c., de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e relativo clima de paz.
Tutmés IV, faraó do Egito (1419-1386 a.C.) da XVIII dinastia, filho de Amenófis II e neto de Tutmés III. Comandou expedições militares contra a Núbia e a Síria, e negociou alianças com a Babilônia e o Mitanni.
Amenófis III, faraó do Egito (1386-1349 a.C.), da XVIII Dinastia, responsável por grandes trabalhos arquitetônicos, entre os quais parte do templo de Luxor e o colosso de Mêmnón. Seu reinado foi de paz e prosperidade.
Akhenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1350?-1334 a.C.), também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep IV. Akhenaton era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy que era filha de YUIÁ, e marido de Nefertiti, cuja beleza é conhecida através de esculturas da época. Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton, ou Aten, deus solar, aceitando-o como único criador do universo. Alguns eruditos consideram-no o primeiro monoteísta. Depois de instituir a nova religião, mudou seu nome de Amenófis IV para Akhenaton, que significa "Aton está satisfeito". Mudou a capital de Tebas para Akhenaton, na atual localização de Tell al-Amama, dedicando-a a Aton, e ordenou a destruição de todos os resquícios da religião politeísta de seus ancestrais. Essa revolução religiosa determinou transformações no trabalho dos artistas egípcios e, também, no desenvolvimento de uma nova literatura religiosa. Entretanto, essas mudanças não continuaram após a morte de Akhenaton. Seu filho com uma esposa secundária, Tutankhamon, restaurou a antiga religião politeísta e a arte egípcia uma vez mais foi sacralizada.
Tutankhamon, faraó egípcio (reinou 1334-1325 a.C.) da XVIII Dinastia, filho de Akhenaton, a quem sucedeu. Tornou-se faraó com nove anos. Durante seu reinado, restaurou o culto a Amon, o que contribuiu para a paz no Egito.
Seti I (reinou de 1312 a 1298 a.C.), faraó egípcio, segundo governante da XIX dinastia, filho e sucessor do faraó Ramsés I. Nos últimos anos de seu reinado, conquistou a Palestina, combateu os líbios na fronteira ocidental e lutou contra os hititas.
Ramsés I foi um militar de carreira, originalmente chefe dos arqueiro, e depois acabou se tornando vizir. Também foi alto sacerdote do templo de Amon.
Sucedeu ao faraó Horemheb que, provavelmente, morreu sem ter tido filhos. Pouco se sabe sobre seu governo, que há de ter sido breve (um ano ou dois) 1292 a 1290 a.c, e o seu único ato conhecido foi nomear como herdeiro seu filho, Seti I (ou Maat-Men-Rá).
Ramsés II foi considerado o maior faraó egípcio. Teria subido ao trono com apenas 16 anos de idade. Embora tivesse outros irmãos de sangue mais velhos, quando seu pai morreu tomou o poder, afirmando que seu pai o destinara ao trono desde o princípio. Seu reinado durou 67 anos e durante esse período o Egito manteve-se sempre em pleno desenvolvimento. Um dos feitos mais marcantes desse faraó foi a famosa batalha de Kadesh, na qual ele enfrentou os hititas e que teve um desfecho indeciso, mas Ramsés a fez representar em seus monumentos como uma grande vitória.
Ele cobriu o Egito de templos e estátuas, além de usurpar monumentos de reis anteriores. São especialmente famosos os seus templos rupestres (escavados na rocha) da localidade chamada Abu Simbel (Núbia), os quais foram transportados para outro local quando se construiu a barragem de Assuão.
A título de curiosidade, saiba que esse faraó teve — segundo os historiadores afirmam — mais de 160 filhos! Seu primogênito, de nome Khaemouast e grande sacerdote do deus Ptah, morreu no ano 55 do longo reinado de Ramsés II e, assim, outro filho do faraó, Merneptah (c. 1224 a 1214 a.C.), subiu ao trono do Egito. Ele era o 14º da linha sucessória e, portanto, havia uma dúzia de príncipes separando-o do trono, mas não há provas de que ele tenha feito algo para superar esse obstáculo. Supõe-se que teria assumido o poder já com 60 anos de idade, embora não haja certeza a esse respeito.
Ramsés II (reinou em 1301-1235 a.C.), faraó egípcio, terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I e neto de Ramsés I.
Seus principais inimigos foram os hititas; com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Durante seu reinado construiu-se o templo de Abu Simbel e concluiu-se o grande vestíbulo hipostilo do templo de Amón, de Karnak.
Ramsés III (reinou de 1198 a 1176 a.C.), faraó egípcio da XX dinastia, grande líder militar que salvou o país de várias invasões. As vitórias de Ramsés III estão representadas nas paredes de seu templo mortuário em Madinat Habu, próximo à cidade de Luxor. O final de seu reinado foi marcado por revoltas e intrigas palacianas.
Os faraós eram tidos como descendentes de Rá ou Aton, o deus-sol. Os egípcios acreditavam que ele tinha sido o primeiro governante do Egito. A própria terra era considerada "filha" de Rá, tendo sido entregue aos cuidados do "irmão", o faraó. Para manterem a "pureza" do sangue real, os faraós casavam com as próprias irmãs.
A suposta origem divina legitimava o poder do monarca. Assim, quem se opusesse ao faraó estaria cometendo sacrilégio, porque agiria contra os próprios deuses. Hoje, vivemos numa sociedade em que governo e religião são coisas separadas. No Egito Antigo, essa distinção causaria estranheza, pois as duas coisas estavam intimamente ligadas: o faraó era autoridade tanto política quanto espiritual, e os templos e sacerdotes se mantinham com o dinheiro dos impostos.
Também houve reinados de mulheres no Antigo Egito. Alguns preferiam as mulheres. Como por exemplo; HATCHEPSUT.
Hatshepsut nasceu em Tebas. Era a filha mais velha do rei Tutmés I (Tutmósis I) e da rainha Amósis.
Quando o seu pai morreu Hatshepsut teria cerca de quatorze anos (para alguns egiptólogos teria dezenove anos). Casou com seu meio-irmão, Tutmés II, seguindo um costume que existia no Antigo Egito que consistia em membros da família real casarem entre si. Após a morte de Tutmés II, cujo reinado é pouco conhecido, o enteado de Hatshepsut, Tutmés III, era ainda uma criança que não estava apta a governar. Por esta razão Hatchepsut, na qualidade de grande esposa real do rei Tutmés II, assumiu o poder como regente na menoridade de Tutmés III. Mais tarde, Hatchepsut decidiu assumir a dignidade de faraó.
No Antigo Egito, embora as mulheres fossem submissas na sociedade os egípcios preferiam ser governados por elas, supostamente possuidoras de sangue divino, do que por homens que não o possuíssem. Entretanto a representação das rainhas muitas vezes era acompanhada por barbas longas, como símbolo de sabedoria. Em outros casos, como aconteceu com Hatshepsut, o reinado feminino era apagado da história do Egito por causa da insatisfação dos egípcios de serem governados por mulheres.
NECTANEBO II - O ÚLTIMO FARAÓ EGIPCIO
Foram 800 anos entre o final do reinado de Ramsés III e o início do de Nectanebo II. De 1153 a 1070 a.C, oito reis usaram o nome de Ramsés, mas nenhum conseguiu devolver ao Egito o seu esplendor. De 1070 a 715 a.C decorre o Terceiro Período Intermediário (da XXI a XXIV dinastia); em 715 a.C. tem início a Baixa Época, que terminará em 332 a.C, com a conquista de Alexandre.
Existe um DITADO que diz: "O FARAÓ É A ALMA DO EGIPTO"
O reinado
Nectanebo II sobe ao trono em 360 a.C, e tem que confrontar-se com uma situação muito difícil, quando o rei anterior, Teos, fugira do Egito após uma pesada derrota inflingida pelos persas. Nectanebo era soldado na Síria, regressou, conteve a revolta, fez-se reconhecer como chefe pelos notáveis locais e tornou-se faraó.
Rei pacífico e religioso, conhece um clima de paz e possui uma economia relativamente estável que lhe permite por em prática um grande programa de construções. Dedica-se a construir e restaurar templos. Trabalha-se em:
•Mênfis
•Bubastis
•Abidos
•Karnak
•Edfu
•Filae
O fim
Entre 343-342 a.C o rei persa Artaxerxes III invade o Egito, por mar e terra, o Delta é invadido e Mênfis, a capital administrativa, é dominada. Todo o Egito é conquistado, e seus templos sofrem graves estragos. Não sabemos como desapareceu o último faraó egípcio, grande construtor e infortunado soldado. Deve ter acabado os seus dias na Núbia.
•Portanto, 343 a.C. foi o último ano em que um faraó de origem egípcia reinou no "trono dos vivos".
Os faraós da dinastia Ptolomaica governaram o Egito até o ano 30 a. C. Os faraós homens chamavam-se Ptolomeus, e o último da dinastia foi Ptolomeu XII. Os faraós mulheres chamavam-se Cleópatras, e o último da dinastia foi Cleópatra VII, filha de Ptolomeu XII. Cleópatra VII foi o último faraó do Egito de origem do Alexandre da Macedonia. Reinou de 51 a. C. até 30 a. C., quando os egípcios perderam a batalha de Actium, no Adriático, para os romanos. O Egito passou a ser dominado pelos Césares.
Em geral os reinados não duravam muito por causa das muitas guerras ou das crises políticas. Quando um faraó completava 30 anos no trono realizava-se uma festa para mostrar que o mesmo ainda tinha forças para continuar liderando o Império.
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Quem eram
Os faraós eram os
governantes do Egito Antigo. Controlavam a vida política, econômica e social,
pois tinham poder absoluto. Eram considerados e tratados como deuses pela
sociedade egípcia antiga.
Principais
faraós do Egito Antigo e respectivos períodos de governo (reinado):
I
Dinastia
-
Menés (3.150 a.C a 3.100 a.C)
-
Djer (3100 a.C a 3055 a.C)
-
Djet (3055 a.C a 3050 a.C)
-
Semerkhet (2969 a.C a 2960 a.C)
II
Dinastia
-
Hotepsekhemui (2926 a.C a 2888 a.C)
-
Nynetjer (2847 a.C a 2800 a.C)
-
Senedj (2791 a.C a 2781 a.C)
III
Dinastia
-
Sanakht (2686 a.C a 2667 a.C)
-
Djoser (2667 a.C a 2648 a.C)
-
Huni (2637 a.C a 2613 a.C)
IV
Dinastia
-
Snefru (2613 a.C a 2589 a.C)
-
Knufu (2589 a.C a 2566 a.C)
-
Khafre (2558 a.C a 2532 a.C)
-
Menkaure (2528 a.C a 2500 a.C)
V
Dinastia
-
Userkaf (2493 a.C a 2486 a.C)
-
Sahure (2486 a.C a 2474 a.C)
-
Menkauhor (2420 a.C a 2413 a.C)
VI
Dinastia
-
Teti (2344 a.C a 2323 a.C)
-
Pepi I (2321 a.C a 2287 a.C)
-
Pepi II (2278 a.C a 2184 a.C)
VII
Dinastia
-
Menkare (? a.C a 2171 a.C)
VIII
Dinastia
-
Neferkamin II (2161 a.C a 2159 a.C)
-
Qakare Ibi (2159 a.C a 2155 a.C)
IX
Dinastia
-
Kheti I (2140 a.C a ? a.C)
X
Dinastia
-
Khety V (2100 a.C a ? a.C)
XI
Dinastia
-
Antef I (2137 a.C a 2117 a.C)
-
Mentuhotep II (2060 a.C a 2010 a.C)
XII
Dinastia
-
Amenemhat I (1991 a.C a 1962 a.C)
-
Amenemhat II (1926 a.C a 1895 a.C)
XIII
Dinastia
-
Amenemhat VI (1788 a.C a 1785 a.C)
-
Hor I (? a.C a ? a.C)
-
Aaqen (? a.C a 1749 a.C)
XIV
Dinastia
-
Nehesi (? a.C a ? a.C)
XV
Dinastia
-
Apopi I (governou por 40 anos)
XVI
Dinastia
-
Zaket (? a.C a ? a.C)
XVII
Dinastia
-
Antef V (1625 a.C a 1622 a.C)
-
Kamés (1554 a.C a 1550 a.C)
XVIII
Dinastia
-
Amen-hotep I (1551 a.C a 1520 a.C)
-
Tutmés I (1520 a.C a 1492a.C)
-
Hatchepsut (1473
a.C a 1458 a.C)
-
Tutankamon
(xxxx a.C a xxxx a.C)
XIX
Dinastia
-
Ramsés I (1292 a.C a 1290 a.C)
-
Seti I (1290 a.C a 1279 a.C)
-
Seti II (1203 a.C a 1197 a.C)
XX
Dinastia
-
Ramsés IV (1155 a.C a 1149 a.C)
XXI
Dinastia
-
Smendes (1077 a.C a 1051 a.C)
-
Amenemope (1001 a.C a 992 a.C)
XXII
Dinastia
-
Osorkon I (922 a.C a 887 a.C)
-
Takelot I (885 a.C a 872 a.C)
XXIII
Dinastia
-
Takelot II (837 a.C a 826 a.C)
XXVI
Dinastia
-
Tefnakht (732 a.C a 725 a.C)
XXV
Dinastia
-
Pié (752 a.C a 721 a.C)
-
Chabataka (707 a.C a 690 a.C)
XXVI
Dinastia
-
Psamético I (664 a.C a 610 a.C)
XXVII
Dinastia (domínio persa sobre o Egito)
-
Cambises (525 a.C a 521 a.C)
-
Dario I (521 a.C a 485 a.C)
-
Xerxes I (485 a.C a 445 a.C)
XXVIII
Dinastia
-
Amirteus (404 a.C a 399 a.C)
XXIX
Dinastia
-
Hakor (393 a.C a 380 a.C)
XXX
Dinastia
-
Nectanebo II (360 a.C a 343 a.C), último Faraó egipcio
XXXI
Dinastia (sergundo período de domínio persa no Egito)
-
Artaxerxes II (343 a.C a 338 a.C)
Dinastia
Macedônida
-
Alexandre I (332 a.C a 323 a.C)
XI
Ptolemaica
-
Ptolomeu I (305 a.C a 285 a.C)
-
Cleópatra I (193 a.C a 176 a.C)
-
Ptolomeu XV (44 a.C a 30 a.C) - último faraó do Egíto Pitolomaico