2.10.2012

FARAÓ MENINO "TUTANKAMON"

                                   TUTANKAMON


Peças do Tesouro de TUTANKHÂMAN encontrado na tumba, em 1922, em uma das câmaras.


Sobre o Faraó TUTANKAMON

Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1336 a.C e morreu em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1361 e 1352 a.C. Era filho do faraó Akhenaton com sua meia irmã consorte. Tutankamon era casado com sua meia irmã.

Vida e morte
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai e sogro Akhenaton. Sabe-se que morreu de forma traumática ainda na adolescência. Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha sido vítima de uma conspiração na corte e, possivelmente, tenha sido assassinado com um golpe na cabeça. Tesouros de Tutankamon A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada numa pirâmide no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava a múmia do faraó também é de ouro maciço. Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc. A maldição de Tutankamon Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide. esta e a mascara de:Tutankamon.


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 Agosto/ 2017
            Hipótese relativa os progenitores de Tutancâmon, a mais aceita hoje em dia, aponta como seus pais Aquenáton e uma esposa secundária deste, Kiya. Esta rainha poderia ter uma origem estrangeira, talvez mitânia. Uma cena num relevo do túmulo de Aquenáton, no qual a família real lamenta a morte de um membro, é interpretado como uma alusão à morte de Kiya durante um parto, sendo este justamente o parto de Tutancâmon. Sabe-se pouco sobre Kiya, mas os últimos dados que se conhecem desta figura referem-se ao ano 11 do reinado de Aquenáton, data que se considera mais ou menos coincidente com o nascimento de Tutancâmon.

EM 2017, O arqueólogo Zahi Hawass disse ter encontrado evidências de um túmulo que poderia pertencer à esposa de Tutancâmon.

Tutancâmon ascendeu ao trono aos nove anos de idade, sucedendo no cargo a Semencaré, rei sobre o qual se sabe muito pouco (segundo o egiptólogo Nicholas Reeves, Semencaré seria Nefertiti com outro nome), mas, Semencaré era o título dado a corregentes dos faraós, esse citado era na realidade um nobre, chamado Panhesy, da alta estirpe de Amarna que se casou com Meritaton, filha mais velha de Aquenáton, que o sucedeu após sua morte - ambos teriam sido assassinados em Amarna juntamente com quase todos seus moradores, pois "Ay" vizir na época, queria o trono para si e sem herdeiros seria mais fácil. Por milagre, Tutancâmon e sua irmã Anchesenamon, conseguiram sobreviver à matança e foram levados a Tebas para serem casados e coroados, ele com 9 anos e ela com 11 anos de idade.
Devido à jovem idade do rei, os verdadeiros governantes durante este período foram Aye e Horemheb, dois altos funcionários do tempo de Aquenáton, que mais tarde seriam eles próprios faraós. Ay era, provavelmente amante de Tié (talvez já viúva a esse tempo) e pai de Nefertiti. Durante o tempo de Aquenáton era o intendente dos cargos reais, tornando-se vizir, uma posição de grande prestígio que manteve durante o reinado de Tutancâmon.
No quarto ano do seu reinado o jovem rei mudou o seu nome de Tutancaton para Tutancâmon ("imagem viva de Amon"). A sua esposa fez o mesmo, passando de Anchesenpaaton para Anchesenamon ("ela vive para Amon"). Esta mudança dos nomes está relacionada com a rejeição das doutrinas religiosas de Aquenáton e com a restauração dos deuses antigos. Durante a fase final do reinado de Tutancâmon a repressão sobre o culto aos outros deuses tinha se acentuado, tendo o rei mandado destruir todos os nomes de outros deuses que se achassem em inscrições, com excepção de Aton.
A situação do Egito parecia ser catastrófica nesta época, a acreditar no texto gravado numa estela, a chamada "Estela da Restauração", que foi encontrada no terceiro pilote do templo de Amon em Karnak. Nele se afirma que os templos dos deuses estavam em pleno estado de decadência e estes, irados, tinham lançado a confusão no país. Até as expedições militares no Próximo Oriente pareciam não alcançar sucesso devido à indiferença perante os templos e os deuses.
Assim, e ainda segundo a estela, o rei terá mandado fazer novas estátuas de deuses, restaurar os seus templos, bem como os cultos diários que ali eram conduzidos pelos sacerdotes.


Morte e consequências


 Pintura mural no túmulo de Tutancâmon

Tutancâmon faleceu aos dezenove anos em 1324 a.C. Uma vez que o seu túmulo não estava ainda pronto, foi sepultado num túmulo de dimensões pequenas, pouco habitual para alguém que ocupou o cargo de faraó.
A sua viúva,  Anchesenamon. toma uma atitude desconcertante. Numa carta enviada a ,Supiluliuma,   rei dos hititas, a rainha pede ao soberano um dos seus filhos como marido, prometendo-lhe o trono do Egito. Os hititas tinham sido inimigos do Egito, razão pela qual este pedido era estranho. Supiluliuma desconfiou das intenções da rainha, julgando tratar-se de uma armadilha. Na resposta enviada perguntou à rainha onde estava o filho de Tutancâmon. Anchesenamon, despeitada, afirma que não tem filhos. Depois de refletir o rei hitita decidiu atender ao pedido da rainha, enviando um filho que seria coroado rei do Egito. Contudo, este príncipe nunca chegou ao Egito, julgando-se que foi morto no caminho por espiões enviados por Horemheb ou Ay.
Ay casaria com Anchesenamon, talvez contra vontade desta, o que lhe permitiu tornar-se rei. Teria já uma idade avançada (entre os sessenta e os setenta anos), e inexplicavelmente meses depois, a rainha morre misteriosamente, tendo sido faraó durante quatro anos, morrendo de "causas naturais" meses após Horemheb retornar de uma das várias guerras que participava. Respeitou a memória de Tutancâmon, não usurpando os seus monumentos. Foi sucedido por Horemheb que não precisou se casar com ninguém, pois já não havia membros da família real vivos e o mesmo por ser herói de guerra, teve apoio maciço do povo, reinou durante vinte e sete anos e não deixou herdeiros.

    Causa da morte

Máscara mortuária de Tutancâmon (vista lateral)

Devido à falta de elementos informativos relativos a Tutancâmon, especula-se sobre os motivos da morte do faraó.
Em 1925 foi realizada uma  autópsia na múmia por Douglas Derry, tendo se considerado na época a hipótese de uma morte natural, talvez por .tuberculose.
Em 1968 uma equipe da Universidade de Londres liderada por R.G Harrison obteve autorização para realizar raios-X à múmia. Uma ferida perto da orelha esquerda do faraó, que penetrou no crânio, produzindo uma hemorragia, foi apontada como causa da morte. Esta ferida poderia ter sido causada por um golpe ou um acidente. As radiografias mostraram como um osso tinha penetrado no crânio. Alguns investigadores avançaram com a hipótese de assassinato que teria tido como autores Ay e Horemheb. O que pelas confusões pelo poder na época é o mais provável.
Em janeiro de 2005 a múmia foi retirada do seu sarcófago no túmulo do Vale dos Reis, tendo sido alvo de um exame no qual se recorreu à tomográfia computadorizada (TC). Este exame, que teve uma duração de quinze minutos, gerou 1700 imagens.
Os novos exames descartaram a hipótese de morte por assassinato. Em Novembro de 2006 o médico Ashraf Selim, com base em novas e sofisticadas análises, apresentou novas evidências que sustentam esta teoria. Quanto ao osso encontrado no crânio julga-se que foi provocado por um erro durante o processo de embalsamento do corpo.
Em maio de 2005, egípcios, franceses e amaricanos reconstituíram sua face a partir de imagens de tomográfia computadorizada. O rei Tut - como foi apelidado - tinha a parte posterior do crânio estranhamente alongada e o queixo retraído.
Conforme notícias divulgadas pela Agence France-Presse em 16 de fevereiro de 2010, Tutancâmon teria morrido, na verdade, devido à malária combinada com uma infecção óssea, segundo o estudo divulgado. Para outro autor o faraó Tut teria passado por severo episódio de malária antes de assumir o trono, mas teria morrido assassinado por Aye com um golpe na porção posterior do crânio.
O estudo parece abrir as portas a um novo enfoque de investigação em genealogia molecular e paleogenômica do período faraônico, opinaram os cientistas.
De acordo com estudos recentes desenvolvidos em 2013, o faraó foi supostamente morto por ter sido atropelado por uma carruagem.

A descoberta do túmulo de Tutancâmon

Inicialmente o túmulo de Tutancâmon estava destinado a situar-se em Amarna, sendo hoje identificado como o túmulo KV-29. Quando se mudou para Tebas foi ordenada a construção de um túmulo na parte oeste do Vale dos Reis. Contudo, como já foi referido, este túmulo não estava concluído quando ocorreu a morte do rei e Tutancâmon foi sepultado num túmulo privado adaptado para si, situado na parte leste do Vale dos Reis .
Em novembro de 1922 foi descoberto o túmulo de Tutancâmon , resultado dos esforços de Howard Carter  e do seu mecenas, o aristocrata Lord Carnarvon. O túmulo encontrava-se inviolado, com excepção da antecâmara onde os ladrões penetraram por duas vezes, talvez pouco tempo depois do funeral do rei, mas por razões pouco claras ficaram-se por ali.
A câmara funerária foi aberta de forma oficial no dia 16 de Fevereiro de 1923. Estava preenchida por quatro capelas em madeira dourada encaixadas umas nas outras, que protegiam um sarcófago em quartzito de forma rectangular, seguindo a tradição da forma dos sarcófagos da XVIII dinastia. Em cada um dos cantos do sarcófago estão representadas as deusas Ísis, Néftis, Neith eSelket.  Dentro do sarcófago encontravam-se três caixões antropomórficos, encontrando-se a múmia no último destes caixões; sobre a face a múmia tinha a famosa máscara funerária. Decorados com os símbolos da realeza (a cobra e o abutre, símbolos do Alto e do Baixo Egito, a barba postiça retangular e ceptros reais), o peso dos três caixões totalizava 1375 quilos, sendo o terceiro caixão feito de ouro. Na câmara funerária foram colocadas também três ânfora, estudadas em 2004 e 2005 por arqueólogos espanhóis coordenados por Rosa Lamuela-Raventós. Os estudos revelaram que a ânfora junto à cabeça continha vinho tinto, a colocada do lado direito do corpo continha shedeh (variedade de vinho tinto mais doce) e a terceira, junto aos pés, continha vinho branco. Esta pesquisa revelou-se importante pois mostrou que os egípcios fabricavam vinho branco, mil e quinhentos anos antes do que se pensava.
O ferro da lâmina de uma das adagas encontradas junto da múmia é feita do metal de um meteorito.
Na câmara do tesouro estava uma estátua de Anúbis, várias jóias, roupas e uma capela, de novo em madeira dourada, onde foram colocados os vasos canópicos do rei. Neste local foram achadas duas pequenas múmias correspondentes a dois fetos do sexo feminino, que se julgam serem as filhas do rei, nascidas de forma prematura.
Embora os objetos encontrados no túmulo não tenham lançado luz sobre a enigmática vida de Tutancâmon, revelaram-se bastante importantes para um melhor entendimento das práticas funerárias e da arte egipcia.

A "maldição" do faraó

Em torno da abertura do túmulo e de acontecimentos posteriores gerou-se uma lenda relacionada com uma suposta "maldição" ou "praga da morte", lançada por Tutancâmon contra aqueles que perturbaram o seu descanso eterno. O mecenas de Carter, Lord Carnarvon faleceu a 5 de abril de 1923, não tendo por isso tido a possibilidade de ver a múmia e o sarcófago de Tutancâmon. No momento da sua morte ocorreu na capital egípcia uma falha elétrica sem explicação e a cadela do lorde teria uivado e caído morta no mesmo momento na Inglaterra. Nos meses seguintes morreriam um meio-irmão do lorde, a sua enfermeira, o médico que fizera as radiografias e outros visitantes do túmulo. Para além disso, no dia em que o túmulo foi aberto de forma oficial o canário de Carter foi engolido por uma serpente, animal que se acreditava proteger os faraós dos seus inimigos. Os jornais da época fizeram eco destes fatos e contribuíram de forma sensacionalista para lançar no público a ideia de uma maldição. Curiosamente, Howard Carter, descobridor do túmulo, viveu ainda durante mais treze anos.

Acidente com a máscara mortuária

Um acidente causou danos irreversíveis na máscara, os conservadores utilizaram epóxi para corrigir um dano causado na peça que compõe a barba, atualmente não existem maiores detalhes sobre o incidente.






2.07.2012

EGIPTO, PIONEIRO NO DIVÓRCIO

VIDA COTIDIANA NO EGITO ANTIGO



As castas mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente nus. Já as castas superiores usavam vestimentas variadas feitas de linho e algodão.
Adoravam a transparência que permitia a visão dos belos corpos que possuíam. Os corte eram simples, o chanti,  era um pedaço de tecido amarrado na cintura como uma tanga. 
Quanto mais nobre a casta, mais sofisticados eram suas vestimentas com bordados e pedras preciosas.


O haik era uma túnica longa, usadas pelas mulheres. Já o calasiris era um item  da classe alta, usado tanto por homens quanto por mulheres. Era uma capa retangular que podia virar túnica se costurado do lado, feitas de tecidos leves e transparentes usada por cima do haik ou do chanti.


               
 O conceito estabelecido pelos arqueólogos com relação à vida cotidiana dos antigos egípcios baseia-se em artefatos encontrados nos sítios. Por exemplo, sabe-se muito da vida dos faraós, rainhas e da nobreza em geral devido à riqueza de informações deixadas nas paredes dos túmulos e outros monumentos. Exatamente por este motivo que não se sabe com precisão o tipo de vida que o egípcio comum levava. Durante décadas acreditou-se que as grandes pirâmides do planalto de Gizé foram erguidas por escravos, mas achados recentes revelam que os trabalhadores eram assalariados e, quando morriam, enterrados com alguns objetos, como acontecia com a classe nobre. Logo, descobertas podem mudar toda a noção que conservamos como correta.

 DIVÓRCIO

O DIVÓRCIO É TÃO ANTIGO QUANTO A CIVILIZAÇÃO, já existia no Antigo Testamento e foi abolido pelo Cristianismo. Na antiguidade teve força no EGITO.



A sociedade era patriarcal, mas sabe-se que a mulher exercia grande influência sobre toda a civilização egípcia (basta lembrar-se de Hatshepsut, Nefertiti, Nefertari e Cleópatra VII). Os egípcios estavam tão à frente de seu tempo que as mulheres podiam escolher seus maridos e pedir o DIVÓRCIO! Tal costume, já milenar na época dos césares, escandalizava o Senado romano.

O pai era responsável pela sustentação da família, enquanto a mãe cuidava do lar e criava as crianças. Os filhos, além de brincar, preparavam-se desde cedo para a vida adulta e, muitas vezes, eram aprendizes dos pais (a sociedade egípcia era dividida em castas, quase sempre sem mobilidade social, ou seja, o filho de um artesão seria um artesão, o filho de nobre seria nobre, etc).



A nobreza egípcia era muito vaidosa. Tanto homens como mulheres usavam roupas de linho branco e peles raras, além de magníficos colares e braceletes de ouro, incrustados com pedras preciosas e semi-preciosas como ametista, turquesa, lápis-lázuli, etc. Por ser um povo muito supersticioso, os egípcios desenvolviam jóias que continham amuletos. Os cosméticos usados pelo faraó e sua corte também eram de extrema importância, pois seu uso era destinado não apenas ao aspecto estético, mas também à saúde e higiene. Na realeza, costumava-se pintar os olhos com kohl, uma tinta preta obtida  a partir do chumbo, da fuligem ou da grafite (a maquiagem foi inventada no Antigo Egito).

Por incrível que pareça, para os antigos habitantes do Nilo, os cabelos eram considerados uma "sujeira" do corpo. Muitos os raspavam e usavam elaboradas perucas no lugar. Essas perucas, ironicamente, eram feitas com cabelo humano e presas com resinas e ceras que, sob o calor escaldante do Egito, derretiam e emitiam perfumes...

Transportes
Os egípcios usavam muito o rio Nilo como via de transporte de mercadorias e pessoas. Para tanto, embarcações de todos os tamanhos eram utilizadas. As embarcações grandes eram feitas de madeira, enquanto as pequenas eram de fibras de papiro. Cavalos, camelos e bois também eram usados como meios de transportes.


Educação
No Egito Antigo existiam as "Casas de Vida". Eram espécies de escolas avançadas, que serviam também como biblioteca, oficina, arquivo e local para copiar manuscritos. Somente os sacerdotes e escribas tinham acesso a estas instituições de ensino.

Diversão 
 A natação, lutas e jogos de tabuleiros eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações. As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas. Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também eram comuns entre os pequenos egípcios.

 Alimentação

A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas.
Já os mais ricos (faraós, sacerdotes, chefes militares, ricos comerciantes) possuíam uma alimentação bem variada. Além de pão, consumiam muita carne animal (boi, porco e peixe), queijos, frutas e legumes. O cardápio era composto também por vinho e uma espécie de cerveja.


 Habitação
As casas dos mais pobres eram simples e pequenas. Geralmente eram feitas de barro ou pedras. Com apenas um cômodo, quase não possuíam móveis. Os camponeses dormiam em esteiras ou palhas jogadas no chão. Os utensílios domésticos eram pequenos copos, potes e vasos de cerâmica.

As casas dos mais ricos eram grandes e espaçosas, compostas por vários cômodos. Feitas de tijolos de barro, possuíam em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos). Eram decoradas por dentro e recebiam pintura interna e externa. Os faraós habitavam em palácios onde o luxo e o conforto eram as marcas principais.