NEFERTITI

8.08.2011

EGITO ÉPOCA PTOLOMAICA

Egito no período Ptolomaico

O Egito ptolemaico (ou ptolomaico) é um período da história do Egito que decorre entre 305 a.C., ano em que um antigo general de Alexandre Magno, Ptolemeu I Sóter, se tornou rei do Egito, e 30 a.C quando a rainha Cleópatra VII foi derrotada e o Egito passou a ser integrado no Império Romano como província.


1 História política

1.1 Alexandre Magno
1.2 Ptolemeu I
1.3 Ptolemeu II
1.4 Ptolemeu III
1.5 O declínio dos Ptolemeus

2 O governo

 História política
Alexandre Magno
Em 332 a.C. Alexandre Magno conquistou o Egito, onde foi acolhido pela população local como um libertador do país face ao domínio do Império Persa Aqueménida. Alexandre foi entronizado como faraó pelos sacerdotes egípcios e permaneceu durante seis meses no Egito para estabelecer o modelo administrativo do país. A cerimónia de coroação de Alexandre teve provavelmente lugar em Mênfis em 332 a.C.; segundo os relatos, Alexandre visitou no ano seguinte o oráculo de Amon no oásis de Siuá, onde o deus o teria reconhecido como seu filho, ao qual concedeu o domínio de todo o mundo.

No dia 7 de Abril de 331 a.C.. Alexandre fundou na região ocidental do Delta do Nilo, a cidade de Alexandria, segundo um modelo de cidade grega. Alexandria seria a nova capital política do país, bem como o grande centro cultural e económico do Mediterrâneo Oriental durante os próximos séculos.

 Alexandria, teve um destino brilhante devido aos cuidados dos ptolomaicos (o Egipto, apesar da sua monumentalidade, nunca possuíra grandes metrópoles): tornou-se um porto internacional, um centro financeiro e um foco de cultura graças à biblioteca.

Alexandre abandonou o Egito em Abril de 331 a.C. para prosseguir as suas conquistas territoriais que o levariam às portas da Índia, destruindo o Império Aqueménida. No seu regresso da Índia Alexandre adoeceu, vindo a falecer na Babilónia em 323 a.C., com apenas trinta e três anos de idade. Alexandre foi sucedido pelo seu filho, mas em pouco tempo o seu império foi dividido entre os seus generais. Em 305 a.C. um desses generais, Ptolemeu, que tinha sido governador do Egito, tomou o título de basileus (rei) e inaugurou a dinastia ptolemaica.

 Ptolemeu I
A primeira parte do reinado de Ptolemeu I foi dominada pelas guerras entre os vários reinos que resultaram da fragmentação do império de Alexandre Magno. O seu primeiro objectivo foi assegurar a sua posição sobre o Egito; de seguida partiria à conquista da Líbia, Síria e Chipre.

Ptolemeu I tomou o título de faraó, que lhe concedeu legitimidade religiosa para governar o Egito e consequentemente explorá-lo economicamente. Em 285 a.C. fez do seu filho co-regente.

Do ponto de vista da religião, Ptolemeu foi responsável pela introdução do culto de Serápis, divindade híbrida que resultou da fusão do popular deus egípcio Osíris com Ápis. Ptolemeu procedeu igualmente à deificação de Alexandre Magno.

Ptolemeu II
Ptolemeu II Filadelfo sucedeu ao pai em 283 a.C. Procurou prosseguir a política de hegemonia do Egito, travando duas guerras contra Antíoco I. Procurou atrair ao Egito as elites helénicas, conhecendo o seu reinado um desenvolvimento cultural, que se manifestou na fundação do museu e biblioteca de Alexandria. Em Alexandria seria igualmente construído o famoso farol, que foi uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

O seu primeiro casamento foi com Arsínoe I, filha de Lísimaco, com a qual teria três filhos. Depois de repudiá-la, adoptou o costume egípcio do casamento entre irmãos, contraindo núpcias com a sua irmã Arsínoe II, rainha que teria influência política e que seria deificada pelo irmão após a sua morte. Foi devido a este casamento com a irmã - que chocou os Gregos - que Ptolemeu adquiriu o cognome de "Filadelfo", o que significa "que ama a sua irmã".

 Ptolemeu III
Ptolemeu III Evérgeta I, filho de Ptolemeu II e de Arsínoe I, sucedeu ao pai em 246 a.C.. Nesse mesmo ano casou com Berenice, filha do rei de Cirene, reino que incorporou no Egito. Sob o pretexto de vingar a morte da sua irmã, também chamada Berenice, entrou em guerra com o reino selêucida de Seleuco II Calinico. No fim da terceira guerra da Síria (246-241), o Egito continuava a dominar a Síria, a Cilícia, a Panfília, Chipre, a Cária e as ilhas do norte do mar Egeu. Foi durante o seu reinado que o Egito ptolemaico conheceria o apogeu.

O declínio dos Ptolemeus
Ptolemeu III faleceu em 221 a.C., sendo sucedido pelo seu filho, Ptolemeu IV Filopator, um monarca fraco e cruel com o qual se iniciaria a fase descendente do Egito ptolemaico. Influenciado pelos ministros Agátocles e Sosíbio, perdeu em 219 a.C. Selêucia de Piéria para Antíoco III, o Grande, mas a grande vitória egípcia na Batalha de Ráfia (217 a.C.), na Palestina, durante a Quarta Guerra Síria, permitiu repelir Antíoco III que se preparava para atacar o Egito.

Ptolemeu V
 Epifânio era apenas uma criança quando se tornou rei em 204 a.C., pelo que o governo efectivo do Egito estava nas mãos dos ministros Agatócles e Sosíbio. Nas próximas duas décadas o Egito conheceria uma série de revoltas locais contra os Ptolemeus. Antíoco III e Filipe V da Macedónia realizaram um pacto com o objectivo de derrotar o Egito e dividir os territórios por este controlados, e a partir de 204 a.C. o país perderia as suas possessões na Síria, Palestina, Ásia Menor e Egeu.

Ptolemeu V fez a paz com Antíoco III, e realizou uma aliança com a potência em ascensão, Roma. O rei faleceu envenenado, sendo sucedido por Ptolemeu VI Filometor, uma criança.

Aproveitando a situação, Antíoco IV invadiu o Egito, fez Ptolemeu VI prisioneiro e substitui-o pelo irmão, Ptolemeu VIII, em 170 a.C. Porém, Roma obrigou Antíoco a deixar o Egito e os dois irmãos concordaram em reinar em conjunto com a irmã, Cleópatra II. No entanto os dois Ptolemeus envolveram-se em disputas e em 163 a.C. Roma resolveu o litígio, dividindo o que restava do império ptolemaico entre ambos: Ptolemeu VI governaria o Egito e Ptolemeu VIII a Cirenaica. Quando Ptolemeu VI faleceu, Ptolemeu VIII tentaria apoderar-se do trono do Egito, mas Cleópatra fez do filho de Ptolemeu VI o novo rei (Ptolomeu VII), que seria assassinado pelo tio.

O governo
O Egito ptolemaico caracteriza-se pela centralização do governo na pessoa do rei, que administra o país através de leis (nomos), regulamentos (diagrammata) e ordenações (prostagmata). Esta pessoalização do poder já é detectável logo no primeiro monarca da dinastia, Ptolemeu I.
Os funcionários mais importantes da administração central eram o epistológrafo (chefe da chancelaria real), o arquidicasta (responsável pela justiça), o dioiceta (responsável pelas finanças) e o epistratego (chefe do exército).






A sétima Maravilha do mundo: O Farol de Alexandria, no Egito. Feita de marfim branco por Pitolomeu I e Pitolomeu II na ilha de Pharos,no qual se derivou o nome Farol. Esta estrutura media 400 pés de altura.









Nome Consorte Reinado Comentários

Ptolemeu I Sóter, o Salvador Berenice I 305 - 285 Foi um dos generais de Alexandre, o Grande, e foi a testemunha ocular que influenciou os relatos de Plutarco e Ariano, os historiadores de Alexandre mais confiáveis da Antiguidade.

Ptolemeu II Filadelfo, Que ama a irmã Arsínoe I, Arsínoe II 285 - 246 Fundador do museu de Alexandria. Casou com a sua irmã, Arsínoe II.

Ptolemeu III Evérgeta I, o Benfeitor Berenice II 246 - 221 Incorpora o reino de Cirene no Egipto. Auge do poder da dinastia ptolemaica.

Ptolemeu IV Filopator, o Amigo do pai Arsínoe III 221 - 205 Cruel e fraco, dominado pelo seu ministro Sosíbio.

Ptolemeu V Epifânio, o Ilustre Cleópatra I 205 - 180

Ptolemeu VI Filometor, o Amigo da mãe Cleópatra II 180 - 145 Quando ascendeu ao trono tinha apenas cinco anos, pelo que a sua mãe Cleópatra I foi regente.

Ptolemeu VII Neos Filopator 145

Ptolemeu VIII Evérgeta II Cleópatra II, Cleópatra III 170 - 116

Ptolemeu IX Sóter II (1º reinado) Cleópatra IV, Cleópatra V Selene 116 - 107

Ptolemeu X Alexandre I Berenice III 107 - 88

Ptolemeu IX Sóter II (2º reinado) 88 - 80

Ptolemeu XI Alexandre II Berenice III 80

Ptolemeu XII Neos Dionisos Cleópatra V 80 - 51

Cleópatra VII 51 - 30 Casou com o irmão Ptolomeu XIII com o qual reinou a partir de 51 a.C.. Retirada do poder, foi reposta em 46 a.C. graças à intervenção de Júlio César, seu amante. Após a morte de Ptolomeu XIII, casa com outro irmão, Ptolomeu XIV, mero rei fantoche. Com outro amante romano, Marco António tentou formar um império no Oriente, mas foi derrotada por Octávio em 31 a.C.

Ptolemeu XIII 51 - 47

Ptolemeu XIV 47 - 40

Ptolemeu XV César, dito Cesarião ou Caesarion (pequeno César) 44 - 30 Filho de Cleópatra VII, foi declarado co-regente aos três anos em 44 a.C.. Foi assassinado por Octávio em 30 a.C.


O mais antigo observatório de que se tem notícia mais precisa é o de Alexandria, fundado por Eratóstenes. Nesse observatório, conhecido como o Pórtico, Hiparco, no século II a.C., e, mais tarde, Cláudio Ptolomeu, estabeleceram uma tradição astronômica. No século VII, o Pórtico foi destruído, junto com a escola de Alexandria, pelo califa Omar.

Devem-se aos árabes, porém, os primeiros observatórios organizados em rede de cooperação recíproca, que se estenderam por todo o vasto império muçulmano. Já no século X, os árabes operavam com instrumentos de grande porte em Damasco, Raqqa, Cairo e Bagdá.

JOSÉ DO EGITO E A ESPULSÃO DOS HICSO

JOSÉ  FILHO DE JACÓ, NETO DE ISAQUE E BISNETO DE ABRAÃO



José foi importante para o ANTIGO EGIPTO




HISTÓRIA:
Filho preferido de Jacó, apesar de não ser o seu primogênito, neto de Isaque e bisneto de Abraão, (mas o primeiro filho de Raquel, a mulher que mais amava), José nunca escondeu a sua posição de superioridade em relação aos outros irmãos, que se ia manifestando através de sonhos em que a sua figura tomava sempre um lugar de destaque e liderança. O favoritismo, de que era alvo por parte do pai, valeu-lhe a malquerença dos irmãos, que o venderam, por 20 moedas (sheqel) de prata, como escravo a mercadores ismaelitas, os quais levaram José ao Egito do período da XVII dinastia.


Já no Egito, foi comprado por Potifar (oficial e capitão da guarda do rei do Egipto), de quem conquistou a confiança e tornou-se o diligente dos criados e administrador da casa. Na casa de Potifar, acabou estudando com um escriba e aprendeu o antigo egípcio. Foi preso após acusação injusta de tentativa de abuso da mulher do seu amo, depois de uma tentativa frustrada de sedução por parte desta.

 NA PRISÃO:
Na prisão tornou-se conhecido como intérprete de significado dos sonhos. Lá, ele decifrou o sonho do copeiro-chefe e padeiro-chefe do palácio do Faraó, que foram presos acusados de conspiração. Segundo a interpretação de José, o sonho do padeiro-chefe indicava que este seria enforcado, mas o do copeiro-chefe indicava que este seria salvo, tendo isto mesmo ocorrido (Gênesis 40:1-22).



O sonho do Faraó:
Vale ressaltar que àquela época a casta dos sacerdotes se opunham ao faraó, apoiavam um outro faraó, Taá II, que tinha domínio no Alto Egito e sempre estavam por trás das fomentações de conspirações. O faraó Apopi I pertencia a linhagem dos hicsos, um povo que havia invadido e tomado o poder no Egito.

Um dia, o Faraó teve um sonho profético no qual 7 vacas magras comiam 7 vacas gordas e mesmo assim continuavam magras. Para explicar seu sonho, ele convocou todos os sacerdotes do Egito para decifrá-lo. Nenhum desses conseguiu, então o copeiro-chefe se lembrou do escravo na prisão, José, que tinha decifrado seu sonho e indicou-o ao Faraó. Então, o Faraó chama José e este consegue dar uma interpretação que o satisfaz, de que o Egito passaria por 7 anos de fartura e 7 anos de seca, consecutivos.



José torna-se Adon do Egito
Logo após a interpretação de José, o Faraó, muito satisfeito com a inteligente interpretação de José, dá a José um anel de seu dedo e o nomeia Adon do Egito, um cargo semelhante a chanceler, apesar de algumas versões da bíblia trazerem a palavra Governador.

José, então, ordena que se construam celeiros para guardar a produção do Egito durante os anos de fartura. Em verdade, também, José, nos anos em que passou na prisão, havia se inteirado da situação política do Egito e sabia também que nos anos de seca apenas ele, do Baixo Egito, teria comida criando assim uma vantagem sobre o soberano egípcio Taá, apoiado pela casta sacerdotal e que governava o Alto Egito. E assim aconteceu. Nos 7 anos de seca, José, que vendia os cereais dos celeiros reais a preço de ouro, conseguiu comprar para o Faraó quase a totalidade das terras do Alto Egito.

José reencontra-se também, com os seus irmãos, que pensavam erradamente que José ia matá-los. José depois se apresentou a seu pai que correu aos braços arrependido, e com a chegada destes, com seu pai, ao Egito. É assim que o povo israelita se instala no Egito, antes de ser escravizado e, mais tarde, libertado sob a liderança de Moisés.

 O fim do governo:
É possível que durante os anos de seca os sacerdotes tenham conseguido despertar a ira popular contra José e Apopi I, o faraó hicso, pois é durante esses anos que acontecem vários conflitos civis contra os governantes que terminaram com a vitória do faraó Taá II e seu exército, que tomaram primeiro Mênfis e depois a então capital Tânis. Vendo-se sem condições de vencer, Apopi e seus vassalos refugiam-se em Aváris, a cidade fortaleza construída pelos hicsos. Os hicsos acabaram finalmente vencidos, depois de aproximadamente 500 sobre as terras do Egito, por Ahmés I filho de Taá, na XVIII dinastia. É muito provável que José tenha morrido durante esses combates contra Taá II ou em um dos conflitos civís. Mesmo com a ascensão demorada de José, que era cárcere e, depois de Deus o usar como intérprete para os sonhos do Faraó Ramsés, se tornar o 2º na terra do Egito, nunca foi vista uma mudança de ego em José. Após o encontro com sua família, José arranjou a melhor terra no Egito para que sua família morasse. José viveu muitos anos até sua morte, mas nunca se esqueceu da aliança de Deus para o povo de Israel. Essa aliança foi a de que a terra de Canaã, onde morava seu pai Jacó, seria dada à Abraão e seus descendentes. Antes de sua morte, José pediu para que fosse enterrado na Terra de Canaã, pois era a Terra que Deus tinha dado a Abraão e seus descendentes por herança. O povo de Israel somente saiu do Egito na época de Moisés.

Também uma curiosidade!
Jericó é considerada a cidade mais antiga ainda existente, com mais de 10.000 anos. situada às margens do rio Jordão, na Palestina, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá, a uns 8 quilômetros da costa setentrional da parte seca do Mar Morto (a quase 240 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo) e aproximadamente a 27 km de Jerusalém. Foi uma importante cidade no vale do Jordão, na costa ocidental do rio Jordão.


                               JERICÓ

 XVII DINASTIA EGIPCIA

A XVII dinastia egípcia foi a última governada por faraós hicsos, e tinha governantes centrais hicsos na capital Aváris e governantes rebeldes egípcios, apoiados pela casta sacerdotal, que exerciam um poder paralelo sobre o Alto Egito, tendo Tebas como sua capital.


Essa foi uma dinastia marcada por diversos conflitos na tentativa de expulsar os invasores hicsos do Egito, o quê só foi conseguido, arpoximadamente, no ano de 1550 a.C., quando Ahmés I (ou Amósis) expulsou finalmente o último governate Hicso, fundou a XVIII dinastia e iniciou o período conhecido como Império Novo.

Após tomar o poder, os egípcios apagaram o nome dos governantes hicsos e retrataram seus antepassados como governantes verdadeiros, por isso durante muito tempo houve certa confusão sobre quem detinha o poder central nesta dinastia.

Supõe-se que foi nesta dinastia que ocorreu a história de José do Egito, retratada na Bíblia, na qual José, um israelita, entra no Egito como escravo e, após decifrar o sonho profético do faraó hicso, é elevado ao cargo de governador do Egito, uma espécie de chanceler. Depois de José, se inicia a escravidão do povo israelita que termina na XIX dinastia com Moisés guiando o povo para Canaã.

 A vitória sobre os hicsosTaá II, com o apoio dos sacerdotes e da população egípcia, conseguiu guiar seus exércitos de tebas, cercar e tomar Mênfis e depois tomar a, então, capital Tânis. Depois que avançou com seus exércitos sobre3 tânis, Apopi I se refugiou na fortalesa dos Hicsos, Aváris, a qual foi tomada mais tarde por Ahmés I no começo da XVIII dinastia

A XVII dinastia teve dois poderes paralelos, o central dos hicsos e faraós egípcios apoiados pela casta dos sacerdotes que governavam o Sul. Após a derrota final dos hicsos, por Ahmés I, alguns nomes de faraós hicsos foram apagados propositalemnte, bem como os registros de sua história e datas de reinados.


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NOVO REINO.

1580-1085 a . C.

A expulsão dos hicsos marcou nova fase de enorme desenvolvimento militar, a ponto de transformar o Egito em potência imperialista. O período começou sob o reinado de AMÓSIS e continuou com TUTMÉS I e HATSHEPSUT, regente durante a menoridade de TUTMES III. HATSHEPSUT foi a primeira egípcia a atribuir-se poderes de faraó. Mas foi TUTMES III que estendeu a dominação até o Rio Eufrates.

Os hebreus, também invasores de origem asiática, foram dominados e escravizados perto de 1250 a.C. os hebreus conseguiram deixar a região sob o comando de MOISES, no chamado ÊXODO. Assim a unidade territorial e política foi restabelecida e tebas retornou a posição de capital, dando início ao NOVO REINO, período de apogeu de civilização egípcia.

No apogeu AMENÓFI IV, casado com a rainha NEFERTITI, fez uma revolução, substituiu o deus tradicional AMON-RÁ, por ATON, simbolizado pelo disco solar. A medida que tinha caráter político, pois Amenofis queria livrar-se dos sacerdotes, Amenofis os expulsou, construiu um templo em HERMÓPOLIS e passou a chamar AQUENATON: supremo sacerdote do novo deus.

O sucesso de Tutancaton,restaurou o deus AMON e colocou fim a revolução,mudando o próprio nome para TUTANCAMON.
O uso das técnicas militares apreendidas com os hicsos, os faraós organizaram exércitos permanentes, lançando-se em guerras de conquistas. Assim invadiram territórios da Ásia, dominando cidades como Jerusalém, Damasco, Assur e Babilônia. Os povos submetidos eram obrigados a pagar são faraó tributos em forma de ouro, escravos e alimentos.

Contudo apesar da expansão e enriquecimento do Império a exploração dos camponeses e escravos continuava: por isso diversos movimentos contra os abusos nas cobranças de impostos e a miséria eclodiram no reinado de RAMSÉS II.

Ramsés II (1320-1232 a.C.) enfrentou novos obstáculos como a invasão dos hititas vindos da Ásia Menor.

O Império estava em declínio, inimigos ameaçavam as fronteiras e internamente a remitência enfraquecia coma rivalidade entre faraó e grandes senhores enriquecidos pela guerra.

Por volta do século VII a.C., os assírios invadem o país. Em 525 a.C., o rei persa CAMBISES bate o faraó PSAMÉTICO III. A independência acabou. Nos séculos posteriores os povos do NILO seriam dominados pelos gregos e por último cairiam nos domínios do imperialismo romano, 30 a.C.


Faraós egípcios

Rahotep (Sekhem-re-wahkhaw)
Sobekemsaf I (Sekhem-re-shedtawy)
Intef VI (Sekhem-re-wepmaat)
Intef VII (Nebkheper-re)
Intef VIII (Sekhem-re-herher-maat)
Sobekemsaf II (Sekhem-rewadjkhaw)
Taá I (Senakhten-re)
Taá II (Sekenen-re)
Kmés
    
    Antigo Egito

Faraós e dinastias
Período pre-dinástico

Período protodinástico
Época Tinita: I - II
Império Antigo:
III IV V VI
1º Período Intermediário:
VII VIII IX X XI

Império Médio: XI XII
2º Período Intermediário:
XIII XIV XV XVI XVII

Império Novo:
 XVIII XIX XX
3º Período Intermediário:
XXI XXII XXIII XXIV XXV

Época Baixa: XXVI XXVII
XXVIII XXIX XXX XXXI

Período Greco-romano:
Dinastia macedónica

Dinastia Pitolomaica
Periodo Romano